11 Comments
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Angelo Dias's avatar

Se um dia eu me questionei do porque assinar essa newsletter, hoje eu tive a confirmação: vale muito a pena.

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Alcendino Neto's avatar

Compartilho do sentimento.

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Adriano Scandolara's avatar

obrigado, gente hahahaha fico muito feliz em saber!

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Diogo Gugisch's avatar

Baita texto!

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Adriano Scandolara's avatar

valeu!

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mlle's avatar

texto absolutamente maravilhoso!

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Adriano Scandolara's avatar

obrigado, querida ahahaha eu queria escrever esse texto faz tempo!

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mlle's avatar

minha irmã tinha o Xuxo de pelúcia!

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Buca's avatar

Agora faz uma análise de Lua de cristal 😂

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Letícia Della Giacoma's avatar

Eu não sabia que eu precisava ler esse texto até ter ele em mãos. Bravo. Bravíssimo!

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bOrOcOxOxUs's avatar

Adorei o texto. Gostaria de saber se existe algum estudo parecido com a psicogeografia voltado para o limite tênue entre personagem e atriz, pois foi entendido do escrito que há relação entre os lugares reais e os idealizados. A diretora comentou que não havia outra pessoa para esse filme (https://jovemnerd.com.br/noticias/filmes/super-xuxa-contra-o-baixo-astral-ganha-documentario-sobre-seus-bastidores), então, como no caso da árvore real e a "Árvore da Vida", há algum estudo sobre o tipo de relação que existe entre a Xuxa e a super-heroína idealizada? Assim como o vilão foi baseado em uma visão semelhante à Mitologia Grega, Super Xuxa carrega os valores morais e éticos da mesma filosofia que inventou a democracia. Lembrando que esse filme foi próximo ao período de redemocratização no Brasil e que ela assemelha-se muito mais aos mitos malandros, como Dom Pedro na Independência do nosso país, do que Tiradentes, por exemplo, mais parecido com os mitos das tragédias gregas. Parece que ela pega a parte boa dos estudos científicos de arte, em forma de narrativa. Fica com a nobreza da ética e também vence a morte trágica. Pergunto se esse estudo existe, pois vejo um tipo de "fábula grande", que é a estrutura narrativa da garota que percorre um caminho de perigos para que o bem vença no final, como o "Mágico de Oz", e um tipo de "fábula pequena", da vida da atriz, que sem saber cantar e nem tocar violão está no topo da lista dos álbuns mais vendidos aqui (https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Lista_de_recordistas_de_vendas_de_discos_no_Brasil), fazendo metáfora a uma luta da música do bem contra a música do mal. O vilão, inclusive, imita o Michael Jackson, que usa o rock chinês pagão do diabo nas suas músicas, o que simbolicamente iria contra a figura de uma "Madonna", do anjo na capa do disco do Nirvana - que inacreditavelmente suicidou-se no auge (feitiços do 666?) - e da Estátua da Liberdade, esta que tem os mesmos valores éticos da Super Xuxa. Ao usar o estilo "Beat It" dele, ela vira o feitiço contra o feiticeiro. Para mim, está na cara que existe uma luta contra a ditadura da música, que diz que ela tem que ser com ritmo e afinada. Por isso gostaria de saber sobre a existência de um estudo de conceitos parecidos com o citado, de que há um limite entre a árvore real e a "Árvore da Vida", mas em relação à personagem e à atriz; sobre a estrutura das fábulas, mais precisamente. Encontei o termo "socioantropologia do desenvolvimento", mas é voltado mais para as relações de poder. Queria algo que falasse da personalidade do mito igualzinha à da atriz. Considero a Super Xuxa a uma lenda urbana do bem, pois essas moças que levavam o abacaxi do Chacrinha existem...

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