Mas preciso confessar que andei lendo a literatura nacional que se opõe a isso daí e também achei meio decepcionante, não me cativou (putz, fiquei parecendo personagem do pequeno príncipe)
Olha, pior que, pra mim, quando pelo menos tem alguma tentativa de experimentar e sair da banalidade, mesmo que não dê tão certo, eu acho que já vale uns pontos.
Sei que é desagradável e pode causar desconforto online, mas acho que tá na hora dos debates literários voltarem a nomear os autores. Ou a gente fica aqui batendo cabeça e assimilando quem possa ser. Vamos melhorar o debate! Em breve planejo também descer o pau em alguém. Além disso, curti o texto!
Obrigado, amigo, mas assim... enquanto não morrer um tio distante muito rico para me deixar uma herança polpuda ou então eu arranjar um cargo vitalício, eu não vou dar nomes aos bois, porque não estou a fim de arranjar treta gratuita no mercado editorial. Uma vez eu tretei com um poeta português porque fiz um comentário sincero à poesia dele e o maluco me mandou um e-mail de 500 palavras revoltadíssimo. Ri muito, mas eu riria bem menos se eu perdesse trabalho por causa dele.
Entendo muito. E é uma tristeza imensa. Às vezes vejo alguém criticando abertamente um autor e fico até surpreso com a coragem. Nunca soa natural, parece sempre uma ousadia.
Matou a charada. Eu fico me perguntando se esse pessoal que diz que foco em enredo é coisa de folhetim já leu, Tolstói, Dostoievski, Graciliano Ramos, etc. Todos eles tem foco em enredo. Eu gosto de chamar esse tipo de literatura de "Maldição do Flaubert", que dizia que gostaria de escrever um livro "sobre nada", que se sustentasse somente no estilo e prosa. Tá aí Flaubert, parabéns. Gostou do resultado? Um monte de autor ruim achando que escrever sobre o cotidiano banal é marca de história profunda. Porque não fazer que nem os grandes autores e fazer OS DOIS??
Rindo bem. Mas é, né, não é culpa do Flaubert, é culpa do pessoal que pegou a lição errada da coisa. É mais ou menos como a relação entre o Mr. Bungle e o nu metal ahahah.
Pra mim é muito claro que a gente vive uma certa indigência literária, em que pessoas que escrevem num nível apenas OK, são alfabetizadas, acham que são geniais.Rindo bem. Mas é, né, não é culpa do Flaubert, é culpa do pessoal que pegou a lição errada da coisa. É mais ou menos como a relação entre o Mr. Bungle e o nu metal ahahah.
Pra mim é muito claro que a gente vive uma certa indigência literária, em que pessoas que escrevem num nível apenas OK, são alfabetizadas, acham que são geniais.
Putz, agora fiquei vontade de ler um romance narrado pelo Colin Robinson! (o que é bem diferente de ler um livro-Colin-Robinson, cruzes)
Dizem que, depois das 50 páginas sobre leis de zoneamento municipal, a coisa engrena!
Hahaha amigo, eu morro de rir com vc. Esperando os nomes na minha dm... pra gente trocar figurinhas do que EVITAR !!
vou te mandar um zap depois!
Fofoca pela metade quase mata fofoqueira hahaha
Mas preciso confessar que andei lendo a literatura nacional que se opõe a isso daí e também achei meio decepcionante, não me cativou (putz, fiquei parecendo personagem do pequeno príncipe)
De repente podia pelo menos citar os casos positivos pra gente fazer subtrações e conjecturas 😏
Publicamente não, gente, eu to com a minha cara aqui hahaha
Olha, pior que, pra mim, quando pelo menos tem alguma tentativa de experimentar e sair da banalidade, mesmo que não dê tão certo, eu acho que já vale uns pontos.
Há pouco mais de um ano mantenho uma newsletter de resenhas anônimas e 100% sinceras de literatura nacional contemporânea. Convido-o a conhecer:
https://deciomachado.substack.com
Vou seguir para fazer par com o bad poetry que eu sigo no instagram
Sei que é desagradável e pode causar desconforto online, mas acho que tá na hora dos debates literários voltarem a nomear os autores. Ou a gente fica aqui batendo cabeça e assimilando quem possa ser. Vamos melhorar o debate! Em breve planejo também descer o pau em alguém. Além disso, curti o texto!
Obrigado, amigo, mas assim... enquanto não morrer um tio distante muito rico para me deixar uma herança polpuda ou então eu arranjar um cargo vitalício, eu não vou dar nomes aos bois, porque não estou a fim de arranjar treta gratuita no mercado editorial. Uma vez eu tretei com um poeta português porque fiz um comentário sincero à poesia dele e o maluco me mandou um e-mail de 500 palavras revoltadíssimo. Ri muito, mas eu riria bem menos se eu perdesse trabalho por causa dele.
Eu li esse texto GRITANDO POR DENTRO. No estado mental exato daquela menininha do gif que está celebrando um aniversário, pega uma vasilha e joga no chão em êxtase (essa https://tenor.com/pt-BR/view/birthday-girl-happy-birthday-funny-funny-birthday-happy-gif-5012213). Na citação final ao BEBÊ BOLUDO eu vim a óbito.
Tenho muito, mas MUITO a falar sobre esse tema. COMO EU TENHO. Jesus e todas as entidades, COMO EU TENHO, mas infelizmente só no bar.
Feliz que você gostou, amiga hahahahaha quando vier para SP a gente bota essas fofocas em dia no bar!
Entendo muito. E é uma tristeza imensa. Às vezes vejo alguém criticando abertamente um autor e fico até surpreso com a coragem. Nunca soa natural, parece sempre uma ousadia.
Matou a charada. Eu fico me perguntando se esse pessoal que diz que foco em enredo é coisa de folhetim já leu, Tolstói, Dostoievski, Graciliano Ramos, etc. Todos eles tem foco em enredo. Eu gosto de chamar esse tipo de literatura de "Maldição do Flaubert", que dizia que gostaria de escrever um livro "sobre nada", que se sustentasse somente no estilo e prosa. Tá aí Flaubert, parabéns. Gostou do resultado? Um monte de autor ruim achando que escrever sobre o cotidiano banal é marca de história profunda. Porque não fazer que nem os grandes autores e fazer OS DOIS??
Rindo bem. Mas é, né, não é culpa do Flaubert, é culpa do pessoal que pegou a lição errada da coisa. É mais ou menos como a relação entre o Mr. Bungle e o nu metal ahahah.
Pra mim é muito claro que a gente vive uma certa indigência literária, em que pessoas que escrevem num nível apenas OK, são alfabetizadas, acham que são geniais.Rindo bem. Mas é, né, não é culpa do Flaubert, é culpa do pessoal que pegou a lição errada da coisa. É mais ou menos como a relação entre o Mr. Bungle e o nu metal ahahah.
Pra mim é muito claro que a gente vive uma certa indigência literária, em que pessoas que escrevem num nível apenas OK, são alfabetizadas, acham que são geniais.