A autora em seus podcasts não deixa seus entrevistados falarem, interrompe e é mal educada na sua incapacidade de ouvir. Imagina em um livro só seu onde ela pode falar por horas a fio, sem ter ninguém para atrapalhar. Chatésima. Não entendo esse jornalismo publi que fica batendo palma pra esse livro. (não que eu tenha lido mais do que a amostra da Amazon).
Por sorte, o livro é curto, então o sofrimento dura pouco. Tô fazendo a resenha mais completa para a próxima edição e tentando fingir que a autora de carne e osso não existe, mas PUTA QUE PARIU, viu hahaha. Ainda tentando entender o delírio coletivo das avaliações positivas dessa bomba.
caí na sua newsletter pelo outro texto sobre o livro dela. e o subtítulo me fisgou de um tanto (annie ernaux & édouard louis? não, peter griffin & sérgio malandro)! sendo psicanalista, tenho uma boa dose de reservas (um eufemismo pra raiva e outros afetos menos limpos, talvez) com essa mulher. adorei como você escreve.
mas deixando esse comentário porque fiquei curiosa com os autores de que você fala que subvertem o <show, don’t tell> e fazem isso muito bem. lembra de alguns?
Eu gostei da frase do Paulo Roberto Pires: "Tati Bernardi é Annie Ernaux para colorir".
Encerrou a resenha com chave de ouro.
Eu tive o (prazer? desprazer? prazer?) de esbarrar com alguns outros trechos do livro por aí e digo:
Tem coisas que seriam geniais se fossem assumidas como paródia. Mas como não é o caso - e não é o caso MESMO - é só uma grande vergonha alheia.
E mentalizando para a vaquinha render e nós vivermos a maravilhosa experiência dessa resenha!
eu vi tbm uns trechos e estou seriamente tentado a usar como título da edição HOJE TEM CUZINHO
A autora em seus podcasts não deixa seus entrevistados falarem, interrompe e é mal educada na sua incapacidade de ouvir. Imagina em um livro só seu onde ela pode falar por horas a fio, sem ter ninguém para atrapalhar. Chatésima. Não entendo esse jornalismo publi que fica batendo palma pra esse livro. (não que eu tenha lido mais do que a amostra da Amazon).
Por sorte, o livro é curto, então o sofrimento dura pouco. Tô fazendo a resenha mais completa para a próxima edição e tentando fingir que a autora de carne e osso não existe, mas PUTA QUE PARIU, viu hahaha. Ainda tentando entender o delírio coletivo das avaliações positivas dessa bomba.
caí na sua newsletter pelo outro texto sobre o livro dela. e o subtítulo me fisgou de um tanto (annie ernaux & édouard louis? não, peter griffin & sérgio malandro)! sendo psicanalista, tenho uma boa dose de reservas (um eufemismo pra raiva e outros afetos menos limpos, talvez) com essa mulher. adorei como você escreve.
mas deixando esse comentário porque fiquei curiosa com os autores de que você fala que subvertem o <show, don’t tell> e fazem isso muito bem. lembra de alguns?